quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ardent



















Chama voraz a devastar-lhe a carne em desejos
Queimara no fogo ardente de um beijo...

Embriagada pois,
jazia semi-desfalecida
ao toque sereno, tremia
tragara profundo,
'veneno'
sabia, sentia
calidamente, os sentidos perdia
suspiro, espasmo, saliva...
parar o tempo, parar a vida
... queimara no fogo
ardente de um beijo,
Outrora...
Agora...
a nudez pálida da lua,
numa gélida carícia
lhe cobria sem malícia
o vulto alvo abatido,
que docemente morria
no silêncio do outro dia!

*(não recordo a data)

Toda paixão consome,
como chama, a madeira
se resta brasa
mais uma vez há de queimar
se não... eis o fim!

Zell

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